Palácio Nacional de Queluz – Sintra

O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal, ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.

Próximo de Sintra e de Lisboa, o Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal. Ilustram os ambientes e vivências da Família Real e da corte portuguesa na segunda metade do século XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto neste período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo, remetendo para momentos de grande relevância histórica, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo.
Na origem do Palácio está a antiga Casa de Campo de Queluz, mandada erigir por D. Cristóvão de Moura, primeiro marquês de Castelo Rodrigo, que contribuiu para a agregação de Portugal e dos seus territórios ultramarinos à Coroa Espanhola. D. Manuel de Moura (1592-1652), seu filho e segundo marquês de Castelo Rodrigo, transforma a mansão numa grande quinta de recreio, confiscada após a Restauração da Independência em 1640 e doada ao infante D. Pedro, primeiro Senhor da Casa do Infantado e futuro D. Pedro II (1648-1706).



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